Mestre em Ciências da Saúde/Prótese pela Universidade de Brasília, Especialista em Implantodontia pela EAP/ABO – DF, Especialização em Reabilitação Oral de Alta Complexidade pela Clínica DATO/Aníbal Alonso em Buenos Aires - Argentina, Diretor do Instituto Plástica Oclusal em Brasília

Afinal, o que tratamos quando lidamos com dentes: desgaste, trinca, fratura, cárie, dor, descoloração, corrosão, mobilidade? E, até que ponto, como profissionais de saúde, nós devemos considerar a prudência de não ser mais destrutivo do que a própria doença?

A odontologia evolui de acordo com as necessidades e os modismos de seus pacientes. Assim como a introdução maciça do açúcar na era vitoriana levou a uma verdadeira
epidemia de dentaduras ao longo dos séculos seguintes, chegamos agora à modernidade ácida e ansiosa que nos trouxe uma legião de "desgastadores" de dentes.

E é dentro do princípio de não lesar ainda mais para tratar que esta apresentação traz um método e algumas técnicas para lidar com este novo desafio que se apresenta: o "envelhecimento precoce dos dentes".

As técnicas vão desde a reconstrução direta e indireta em resina, a mais reversível das técnicas, até a reabilitação cerâmica sobre dentes e implantes feita inteiramente dentro
do consultório

1) Permitir a diferenciação entre o que é doença oclusal e o que é envelhecimento natural da dentição

2) Esclarecer que a odontologia adesiva permite uma prática menos invasiva

3) Deixar claro o papel da oclusão tanto no diagnóstico, como na terapia da doença oclusal